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O Mundo Retrofuturista do Steampunk – Documentário

O Documentário se propõe a mostrar o que é o Movimento Steampunk, através de depoimentos de autores de livros do gênero, estudiosos e de diversas pessoas que cultuam o Steampunk e que participam de eventos do gênero, bem como dos organizadores de eventos e representantes das associações específicas de várias partes do país. Com um formato bem dinâmico será contada a história do movimento, como surgiu no Brasil, como as pessoas conheceram e se apaixonaram pelo gênero, além de mostrar performances especiais praticadas por artistas e adeptos do movimento em diferentes eventos, contribuindo para mostrar alternativas de cultura e entretenimento, uma vez que envolve várias vertentes, tais como literatura, dança, artes plásticas e muito mais.

O “Mundo Retrofuturista do Steampunk” será lançado na quarta edição do maior evento nacional steampunk, a SteamCon de Paranapiacaba, visite o site oficial – www.steampunkdocumentario.com.br e não deixe de marcar presença no evento no Facebook.

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A Equipe nos bastidores

Walter Daks, Desenhista Projetista e Designer Gráfico por profissão, atuou em dezenas de trabalhos como Roteirista e Diretor de vídeos institucionais e publicitários.

Wellington Navarro, Jornalista, atuou como repórter em diversos segmentos da mídia impressa.

Morgana Stingler, Empresária, Produtora e Apresentadora do Canal CameraOFF.

 

Entrevista com o diretor Walter Daks

Em primeiro lugar o que é o canal Câmera OFF?

O Canal CameraOFF foi criado com o intuito de oferecer uma opção de conteúdo audiovisual, aproveitando a plataforma do YouTube que cada vez mais vem se estabelecendo como a nova era da televisão, que proporciona uma enorme liberdade para a audiência escolher o que quer assistir. Podemos dizer que o Canal CameraOFF ainda está em uma fase experimental, temos vários temas que queremos abordar através de reportagens, séries e pequenos documentários, todos sempre com assuntos que sejam fora do tradicional, que estimulem as pessoas a abrirem as suas mentes. Além disso o Canal também tem como objetivo divulgar o nosso trabalho como produtora de cinema independente.

Falando sobre Steampunk, qual foi o seu primeiro contato com o tema?

Conheci o SteamPunk em 2014 durante a cobertura que fizemos de um evento de colsplay, chamado Hanamachi, em Joinville-SC. Na ocasião entrevistamos o Membro do Conselho Steampunk o Sr. Carlos Alberto Machado, que deu detalhes sobre o movimento. O fato que mais me marcou na ocasião, foi a exposição do Museu Steampunk da Loja Paraná, eu achei que os objetos estariam a venda, e que aquelas pessoas estavam ali por uma questão comercial, e foi surpreendente saber que não era nada daquilo que eu pensava, eles estavam ali com o intuito apenas de divulgar.

Achei isso fantástico, ali percebi que, além de se divertirem, incorporando seus personagens, estavam também defendendo um movimento cultural e isso me fez ter vontade de conhecer mais e de alguma forma querer estar mais próximo. Também coincidiu que na época eu estava começando a escrever um roteiro para um filme de ficção científica, e como o SteamPunk tem tudo a ver com o gênero, e eu gosto muito, então me identifiquei de imediato.

Qual a motivação para investir tantas horas de trabalho, viagens e empenho pessoal para produzir esse documentário? e quais foram as surpresas que surgiram durante a produção?

Primeiro por que estamos sempre em busca de um bom conteúdo para publicar, (falando pelo Canal CameraOFF), tanto que fizemos uma matéria a parte sobre o Steampunk dentro do evento Hanamachi, mas vi que o movimento merecia mais do que apenas uma matéria, eu pessoalmente queria me aprofundar mais no tema. E segundo, pelo fato de estar iniciando na área cinematográfica, afinal ao longo de quase vinte anos, todos os trabalhos que fiz, nessa área de áudio visual, sempre foram voltados ao mundo corporativo, então eu precisava ter essa vivência. Desse modo o Steampunk caiu como uma luva, juntando o interesse pessoal pelo tema, e a necessidade de me apresentar a esse novo meio como Diretor, Editor e Produtor.

A grande surpresa foi saber que o SteamPunk já estava ao meu redor o tempo todo e eu não sabia. Como sou fã de ficção científica, muitos filmes, que são meus preferidos, estavam enquadrados dentro desse sub-gênero,além de que eu fiquei maravilhado com a criatividade e beleza dos figurinos.

Como você definiria o movimento steampunk?

Eu considero o movimento StemPunk impressionante, pois pude perceber que ele tem a capacidade de influenciar diversas áreas culturais e é muito agregador, pois se relaciona com diversos outros grupos de forma bem democrática, ou seja, ele não fica restrito em seu próprio meio.

E o Conselho Steampunk?

É admirável, pois a gente observa um comando, uma organização exemplar e ao mesmo tempo proporciona uma grande liberdade e descentralização aos membros. Eu entendo isso como uma grande coalizão, várias pessoas unidades por um objetivo bem definido, onde não é necessário estabelecer muitas regras quando as pessoas já sabem o que cada um tem que fazer.

Por ultimo defina o steampunk em uma frase.

Como eu fiz essa pergunta para vários entrevistados, a frase acaba misturando algumas das declarações que recebi. O SteamPunk é um movimento único no mundo, por apresentar vestimentas exuberantes, muito bem elaboradas e altamente impactantes em termos de estética, e que são fruto da criatividade pessoal, inspirados por uma literatura envolvente e fantástica.

Para maiores informações entre em contato com walter.daks@cameraoff.com.br

Por Raul Cândido

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