D.Pedro II e o Raio da Morte
Arte Steampunk Nacional
Esta gravura composta por Ricardo Goulart artista steampunk carioca retrata Dom Pedro II em um contexto fantástico. Para compreendermos melhor oque esta montagem tem de fantástico temos de observar melhor oque ela retrata e olhar um pouco para o passado.
As 7h15 da manhã de 30 de junho de 1908, houve uma gigantesca explosão após uma bola de fogo ser vista atravessando o céu.
Quinhentos mil acres quadrados de terra foram devastados, o equivalente a quinze megatons de TNT!
O incidente de Tunguska é a mais poderosa explosão ocorrida na história, nem mesmo subseqüentes explosões termonucleares ultrapassaram sua força, segundo consta o impacto fora tão violento que liberou uma energia 1.000 vezes superior à explosão da bomba de Hiroshima!
A explosão foi audível a 930 quilômetros de distância, aproximadamente e há relatos de pessoas que estavam a mais de 60km do local disseram que sentiram uma forte onda de calor. Foram destruídos aproximadamente 2.000 quilômetros quadrados de florestas em redor do local do ‘suposto’ impacto( afinal não se sabe até hoje oque ocorreu naquela noite) devastando cerca de 50.000 árvores.
Tunguska é um rio na região da Sibéria Central, mas… durante dois dias em Londres, a cerca de dez mil quilômetros de distância do local da explosão, se podia ler jornal à noite graças à luminosidade remanescente!
A maior parte dos cientistas crêem que oque ocorreu em Tunguska naquela madrugada foi causado por um meteorito ou fragmento de cometa, embora nenhum impacto evidente ou restos minerais de tal objeto jamais tenham sido encontrados…
Oque aconteceu em Tunguska?
‘Essa foto é creditada aos integrantes da Expedição do russo Leonid Kulik’
Os Cientistas desenvolveram varias teorias a respeito do “incidente”: segundo alguns físicos nucleares, pode ter sido algum fragmento de antimatéria destruído em energia ao se deslocar na atmosfera Terra lançando raios gama, o que contradiz esta teoria é a ausência de radioatividade residual em quantidade significativa; outros ainda postulam a passagem de um minúsculo buraco negro pela Terra, porém não existem registros de ondas de choque provenientes do atlântico norte, mas antes de mencionarmos outra possibilidade temos de falar um pouco sobre um homem…
Recordam-se de Nikola Tesla?
Uma vez que as invenções de Tesla geralmente continham em si um elemento de consciência social, ou obra pela humanidade, pode parecer surpreendente que ele tenha criado uma série de dispositivos com aplicações militares, e a noção de Tesla utilizando seu gênio para propósitos bélicos é imensamente assustadora!
A primeira invenção de Tesla com propósito militar utilizava uma espécie de automação tecnológica, com a qual o trabalho de seres humanos poderia ser substituído por máquinas. Especificamente, Tesla produzia barcos e submarinos controlados remotamente. Ele demonstrou o navio por controle remoto em uma exposição no Madson Square Garden, em 1898. O aparato era tão avançado que até mesmo usava uma espécie de reconhecimento vocal para responder aos comandos verbais de Tesla e voluntários do público.
Em público, Tesla falou das virtudes humanitárias da invenção: ela iria impedir que vários trabalhadores arriscassem suas vidas. Mas Tesla realmente estava esperando um contrato com o exército dos Estados Unidos. Em uma apresentação para o departamento de guerra, Tesla argumentou que sua invenção poderia obliterar a armada espanhola, e acabar com a guerra com a Espanha em uma tarde. O governo nunca aceitou a oferta de Tesla.
Em outro momento Nikola eventualmente conseguiu um contrato militar bem sucedido: com a marinha alemã, o produto não eram seus barcos a controle remoto, mas turbinas sofisticadas que o almirante Von Tirpits usou com grande sucesso em sua armada de navios de guerra. Quando do advento da primeira guerra mundial, Tesla cancelou seu contrato com os alemães, para não ser acusado de traição.
Tesla fez mais uma tentativa de ajudar seu país na guerra em 1917. Ele concebeu uma estação emissora que emitiria ondas exploratórias de energia, permitindo que seus operadores determinassem com precisão a localização de veículos inimigos distantes. O departamento de guerra riu-se e rejeitou o “raio explorador” de Tesla.
Uma geração mais tarde, esta mesma invenção ajudaria os aliados a vencer a segunda guerra mundial. Ela era chamada radar.
O que Tesla tem a haver com Tunguska?
O mecanismo do raio da morte não é bem compreendido até hoje. O raio, ao que tudo indica, era semelhante a um acelerador de partículas moderno.
Tesla disse que ele era uma melhoria de seu transformador amplificador, que concentrava energia em um fino raio tão concentrado que ele não se dispersaria, mesmo a grandes distâncias.
Naquela época, Robert Peary estava fazendo sua segunda tentativa em se chegar ao polo norte. Criptocamente, Tesla notificou a expedição que eles estariam tentando entrar em contato com eles de alguma forma, e eles deveriam relatar qualquer coisa incomum que eles observassem. Na noite de 30 de junho, acompanhado por seu associado, George Scherff, na torre de Wardenclyffe, Tesla apontou seu raio através do atlântico, para o ártico, a um ponto calculado como estando a oeste da expedição de Peary.
Tesla ligou o equipamento. De início, era difícil dizer que ele estava funcionando. Sua extremidade emitiu uma luz pálida, dificilmente notável. Então, uma coruja voou de seu ninho no topo da torre, na direção do raio, e foi desintegrada instantaneamente.
Isso concluiu o teste. Tesla observou os jornais e enviou telegramas para Peary na esperança de confirmar a efetividade do raio da morte. Nada apareceu. Tesla estava pronto para admitir derrota quando recebeu notícias de um estranho evento ocorrido na Sibéria!
Nikola Tesla tinha uma explicação diferente. Ela claro para ele que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo calculado e atingido Tunguska. Ele ficou extremamente grato que a explosão, miraculosamente, não matou ninguém. Tesla desmontou o raio da morte imediatamente, crendo-o muito perigoso para continuar existindo.
Com o intuito de provar sua tese, alguns biógrafos do cientista acreditam que seu objetivo era impressionar Robert Peary, o primeiro homem a chegar ao Pólo Norte, e que na época estava a cerca de mil quilômetros da Sibéria, na base de Ellesmere Island, no Oceano Ártico.
Seis anos mais tarde, o fim da primeira guerra fez com que Tesla reconsiderasse. Ele escreveu ao presidente Wilson, revelando o segredo do teste do raio da morte, oferecendo-se para reconstruí-lo para o departamento de Guerra. A mera ameaça de tamanha força destrutiva faria com que as nações em guerra concordassem em estabelecer-se a paz imediatamente.
A única resposta de Tesla à sua proposta foi uma carta formal de apreciação da secretária do presidente. O raio da morte nunca foi reconstruído, supondo que ele tenha sido construído, em primeiro lugar, afinal, não se sabe ao certo se Tesla usou seu raio da morte, ou se ele sequer chegou a construí-lo… Contudo aos 81 anos, em um almoço com os ministros da Iugoslávia e da Tchecoslováquia, Tesla teria afirmado que “O raio da morte não se trata de um experimento. Eu o fabriquei, demonstrei e utilizei. Dentro em breve eu o apresentarei ao mundo”.
O Homem retratado na Gravura de Ricardo Goulart é Dom Pedro II, imperador do Brasil ou “Pedro II do Brasil”, um personagem único da historia de nosso país, da historia de nosso mundo e principalmente uma figura importante para o desenvolvimento cultural, intelectual e tecnológico que conhecemos. Vamos falar mais sobre este grande homem, grande líder e acima de tudo grande mestre num próximo post, mas acredito que já é possível identificar o que há de tão fantástico na obra de Ricardo Goulart.
Por Raul Cândido
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Tudo pela Ciência (Cientistas Malucos)
Nikola Tesla – Especial de aniversário – Parte II
Nikola Tesla – Especial de aniversário – Parte I
Nikola Tesla – Especial de aniversário – Parte IV
Nikola Tesla – Especial de aniversário – Parte III
Olá, Raul!
O viés do texto foi magnificamente escolhido =)
Muito legal a relação Tesla/Tunguska/Peary e a justificativa dada para a montagem de Ricardo Goulart.
Grande abraço
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Há um Dalek abaixo de D. Pedro II.
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